A Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) inscreveu a «Pesca nas Pesqueiras do Rio Minho» no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial, conforme Despacho do Diretor-Geral do Património Cultural de 15 de novembro de 2022, publicado em Diário da República no dia 30 de novembro.
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As “pesqueiras” são construções em pedra, constituídas por um corpo em forma de muro, composto por pedras emparelhadas, que são utilizadas para armar artes de pesca fluvial, para a apanha de peixes como a lampreia, o sável e o salmão.
Esta arte de pesca milenar, partilhada de ambos lados da fronteira, implica uma constante adaptação às contingências espaciais e naturais existentes, um conhecimento profundo do rio e das especificidades orográficas envolventes. As “pesqueiras”, apropriadas e repartidas pelos pescadores locais no exercício dos seus trabalhos de pesca, demarcam fortemente a paisagem, estando identificadas perto de um milhar neste curso de rio.
Com esta inscrição, a DGPC reconhece que esta arte de pesca se encontra ativa no território, e se reveste de extrema importância na reprodução da memória e identidade das comunidades em que se insere.
Fonte: Direção-Geral do Património Cultural
Anúncio 265/2022 do Diário da República
https://www.patrimoniocultural.gov.pt/admin/agenda/eventarticle/4186/
Mais informação:
http://www.matrizpci.dgpc.pt/MatrizPCI.Web/InventarioNacional/DetalheFicha/665?dirPesq=0
A pesca e o rio, no Projeto Tesouros Humanos Vivos, de SmartMinho, em colaboração com a Associação Ponte… nas Ondas!
https://smartminho.eu/a-pesca-e-o-rio/?lang=pt-pt